sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Posso estar exagerando nas palavras, mas o amor não nos faz ver apenas em tons de rosa, ele nos revela tudo sempre colorido...

Lembrei-me do dia em que te vi pela primeira vez. Nada quero comentar sobre as coisas que li, vindas de você. Deixe-me apenas descrever minhas vontades e você entenderá o que quero te dizer.
Observei você de longe por horas. Deu vontade de pegar teu jeito pra mim e ficar com ele até sempre. Deu vontade de viver um amor quietinho, que aquietasse o meu peito em fúria. Tinha cheiro do quintal da minha infância. Verde-paz. Deu vontade de te comprar aquela casinha que você sempre quis e morar com você.
Deu vontade de tirar fotos dos seus olhares, sorrisos, mãos, quadris e espalhar pela casa inteira só pr'eu nunca me sentir só, sem você. Deu vontade de agradecer por fazer meu coração bater mais forte; te agradecer por me fazer perceber que ainda tenho um coração para abrigar outras coisas que não meu próprio orgulho. Deu vontade de comprar uma ilha pra gente ir passar o fim de semana. Deu vontade de dizer que amo sua altura  [...]
Deu vontade até de te explicar a razão de meu carinho por você ser tão grande (seria realmente necessário?): eu pesco seu carinho por mim no seu olhar, junto ao meu, e, em dobro, te devolvo. Deu vontade de te ver fazendo birra na cama até mais tarde sem querer levantar e te convencer que o dia é sempre lindo demais pra gente fechar os olhos por tanto tempo. Deu vontade de te chamar pra conversar sério e, com um ódio ínfimo, perguntar: 'Porra, você é de verdade mesmo ou eu te criei?'. Deu vontade de deixar bem claro que te gostava exatamente do seu jeito: de cabelos assanhados, vestindo a camisa mais velha [...]

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