sábado, 31 de dezembro de 2011

verdades de sempre

Vou te contar toda verdade, espero que não rias, pela simplicidade dos fatos.
Tenho o sonho de toda garota, uma casa bonita como uma caixinha de musica: com o som dos risos e alegrias de crianças e animais. Se possível um jardim, ou ao menos uma roseira junto a janela, para que possamos perceber como é frágil nossa vida.
Adoro arrumar a casa, e bagunçar também. Mas por favor, me ajuda na bagunça e sai de perto na hora de arrumar, não gosto de dividir minhas tarefas domesticas, mas vez ou outra pode oferecer ajuda, sempre é bem vinda. Me imaginava a tua espera, com a mesa posta , contando os segundos para partilhar de tua presença... Me agrada muito cozinhar, mas confesso que não sou mestre nessa área. Assim como me agrado de carros, motos e todas essas coisas que dizem não ser para mulher, gosto de saber sobre o assunto , de te ouvir falar deles, mas não entendo bulhufas de seu funcionamento. Viajo em futebol também, nesse ao menos sei um pouco, pelo menos quando é a hora de levantar com todo gás e xingar o juiz ou jogador adversário e principalmente – e a melhor parte, a hora de comemorar o gol!
Sou sensível, sonhadora e muito, muito, muito mesmo, mas muiiito aguniada. Vez em sempre meto os pés pelas mãos, ajo por impulso, digo coisas ou fico muda desnecessariamente. Rio por besteiras, e choro por coisas de pouca importância como um desenho ou uma cena dramática na TV. Amo ouvir musica e só sei fazer as coisas quando ela me acompanha.
Não sonho com casamentos de contos de fadas, nem naqueles felizes para sempre, a vida não é assim, nada é para sempre sem que a gente se esforce, e lute e persista pelo que acreditamos. Acredito no final perfeito: cheio de vitorias e conquistas, lutas e perdas, e sempre ciente da importancia da união, da nossa união. Quanto ao casamento? Bem, gostaria que fosse junto ao mar, numa festa em perfeita sincronia com nossos sentimentos, muita musica, uma fogueira ou tochas iluminando a noite após o pôr-do-sol, onde estariam conosco nossos amigos e entes queridos.
Outra verdade, eu falo demais. Sempre ouvi para não falar "nunca", ou "dessa água não beberei", é bíblico até, eu acho...  mas sempre me perco em minhas palavras. Ou não sei o que falar na hora que devo, ou falo demais e não dou espaço. Acho que meu raciocínio lento ajuda nisso, e até demais. Só sei o que fazer depois do caso passado e da oportunidade perdida (fato!). Por isso , por favor não me pressione, não funciono sobre pressão...

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